domingo, 10 de outubro de 2010

Uma Casa Portuguesa V


O espigueiro, também chamado canastro, caniço ou hôrreo, é uma estrutura normalmente de pedra e madeira, existindo no entanto alguns inteiramente de pedra, com a função de secar o milho grosso através das fissuras laterais, e ao mesmo tempo impedir a destruição do mesmo por roedores através da elevação deste. Como o milho requer que seja colhido no Outono, este precisa de estar o mais arejado possível para secar numa estação tão adversa como o Inverno.

Localização: Fafe

Tipo: Arrumação

sábado, 9 de outubro de 2010

Não Comento



em: O Inimigo Público


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Farinha 33


A Farinha 33 pode ser consumida como bebida (basta diluir em água, leite ou café) ou papa (depois de dissolver em água ou leite frio, leva-se ao lume a engrossar, mexendo sempre). Ao pequeno-almoço ou a qualquer outra hora dia em que a fraqueza aperte. Tornou-se de tal forma parte do imaginário colectivo que, quando os automobilistas se queriam insultar mutuamente, perguntavam se a carta lhes tinha saído numa embalagem de Farinha 33.

Um caso raro de popularidade ainda hoje. E tudo o que Portugal precisa, para levantar um Governo esmurcido e mole, que nem com viagra lá vai...


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quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Agrilhoados ao absurdo…



Portugal é um país de futuro. É um país, que deixa idosos morrer de fome, enquanto a ASAE manda destruir sopa caseira e galinhas criadas no pátio, porque não são certificados. É um país de putas desdentadas e abandonadas na sarjeta, onde os juízes passeiam com putas de luxo. É um país onde licenciados estão desempregados, mas analfabetos tiram o 12º ano em três meses. É um país, em que a imagem é que conta, mesmo estando a dever a prestação da casa, a conta do padeiro e três meses ao talho. É um país das tascas de refeições económicas para operários do salário mínimo, a 6 euros com direito a azeitonas, sopa, prato, vinho e bagaço, enquanto outros gastam 300 € numa garrafa de vinho para comemorar a compra de mais um Ferrari…

Portugal é um país de agrilhoados nas galés do absurdo…

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Snack Bar Galeto - Nostalgia XXXVI



O Galeto é uma refeição típica das colônias italianas do sul do Brasil, especialmente daquelas situadas no Rio Grande do Sul.
O nome real da iguaria é pequenos frangos, abatidos ao mês de terem nascido.
Em geral são assados na brasa. Este prato deu origem ao nome do restaurante.

O Galeto abriu as portas em Lisboa no início dos anos 70. Na altura, alguns cronistas apelidaram-no de "templo da modernidade" e até da "perdição da juventude da época", juntamente com a Pastelaria Mexicana, na Praça de Londres, e o Apolo 70. Chegou a ter publicidade na televisão. Foi fechado pela ASAE uns dias em Dezembro de 2006, mas voltou a abrir portas e a servir a clientela sedenta das suas iguarias…

Água de Colónia Lavanda



Neste dia em que se recorda o centenário da República, lembro-me de coisas que me fazem voltar no tempo. Uma delas é a água de colónia que a minha avó usava.

Fabricada pela Ach. Brito, a Água de Colónia Lavanda perfuma os portugueses, há várias gerações . Com um aroma fresco a alfazema, este clássico da perfumaria portuguesa foi a primeira colónia de muitos, com a singularidade de cativar ambos os sexos. Vendido a preços altisssimos em lojas da especialidade na Europa e nos Estados Unidos, temos a sorte de o poder comprar a preço baixo nas velhas drogarias de bairro ou nos modernos hipermercados.

Há até quem lhe tenha descoberto usos peculiares: experimente deitar algumas gotas no reservatório de água do seu ferro a vapor para obter roupa de casa deliciosamente perfumada.

domingo, 3 de outubro de 2010

Do tempo da Monarquia...

São estabelecimentos que abriram as suas portas, ainda a Monarquia reinava em Portugal. A República apareceu há 100 anos. Logo são estabelecimentos, que no mínimo têm 100 anos. Fazem parte da nossa história e ainda hoje têm as suas portas abertas... 

 Ginjinha Quando Francisco Espinheira abriu a sua casa em 1840, nunca lhe terá passado pela cabeça que a Ginjinha do Rossio seria um dos estabelecimentos mais populares de Lisboa, um século depois. Tão popular, que após um encerramento forçado de dois meses, voltou a ser ponto de paragem obrigatória de clientes habituais e de outros que nunca provaram o licor do copinho de vidro. Café Nicola O Café Nicola existe desde finais do século XVIII. É referenciado na Gazeta de Lisboa em 1787. Café-Restaurante que dispensa apresentações, cheio de história, tradição e cultura, ou não tivesse sido frequentado, durante muito tempo, pela elite intelectual de Lisboa (o poeta Bocage era um dos "habitués" e a sua estátua lá está a comprová-lo). A Brasileira A Brasileira do Chiado é um café emblemático, fundado em 19 de Novembro de 1905, situado na Rua Garrett, junto ao Largo do Chiado, em Lisboa. Este estabelecimento, vendia o "genuíno café do Brasil", produto muito pouco apreciado ou até evitado pelas donas de casa lisboetas naquela época. A Brasileira, mantém uma identidade muito própria, quer pela especificidade da sua decoração, quer pela simbologia que representa por se encontrar ligada a um círculo de artistas de renome como Fernando Pessoa, Almada Negreiros ou Jorge Barradas, José Pacheco e Santa Rita Pintor, entre muitos outros de posteriores gerações. Martinho da Arcada Inaugurado em 1782 e situado sob as arcadas da Praça do Comércio, é um dos cafés mais emblemáticos de Lisboa. Um dos seus mais distintos clientes foi o poeta Fernando Pessoa, que aqui gostava de fazer as suas refeições ou passar longas horas escrevendo. Tavares Este restaurante de luxo da capital alfacinha, que conta já com 220 anos de história, sofreu obras profundas de recuperação e remodelação nos últimos meses. É caso para dizer que um novo ano exige vida nova - ao secular restaurante foi agora restituído o brilho e o encanto de tempos passados.

sábado, 2 de outubro de 2010

República... das bananas ou não.



Monarquia
O Povo sustenta uma família de doentes (têm a doença do sangue, que é azul).

República
O Povo sustenta uma cambada de proxenetas e prostitutas, todos eles eleitos.

Qual o melhor!?
A República. Parece, que sai mais barato e a miuda, sempre mostra o peito...

Telemóveis - Nostalgia XXXV

Estamos numa época em que muitos consumidores utilizam o seu smartphone como se fossem PCs em miniatura, os telemóveis são verdadeiras bandeiras de comunicação e tecnologia de vanguarda. Mas as coisas não foram sempre assim…

No tempo em que a Vodafone, se chamava Telecel e a Optimus ainda não tinha nascido. Os telemóveis eram reduzidos ao tamanho de um pacote de um litro de leite e o livro de tromba, perdão, quero dizer, e o Facebook não existia, as coisas em Portugal nos telemóveis eram assim:

TELECEL 1995


TMN 1992

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Ainda há Lisboetas!?


Alguém, um dia disse:
- Vocês, os lisboetas, são uns infelizes, não têm terra, nem nada. Todos os portugueses têm uma terra para ter saudades, para visitar nas férias, para mandar vir coisas da terra, só os lisboetas é que não…
Já se ouviu alguém dizer: “A minha terra é Lisboa? … Nunca, por nunca ser!… Ou, Vou a Lisboa, vou à terra? … Nunca… Viseu é terra, Faro é terra, Porto é terra, Lisboa não é nada… Eu nem sei mesmo se há verdadeiramente lisboetas, procure em Lisboa e só encontra beirões, minhotos, algarvios e alentejanos… Quer-me parecer que lisboetas-lisboetas se houver alguns, poucos, será para Alfama, ou Madragoa, se for á Mouraria apenas encontra indianos, senegaleses e cabo verdianos… Fica-se com a sensação, que não há lisboetas em Lisboa”

Inspirado numa crónica, do jornalista Carlos Pinhão (anos 70).