sábado, 31 de julho de 2010

Qual o prato português, melhor representa, Portugal?

Este blog realizou uma sondagem - que vale o que vale - de 1/07 a 31/07/10, entre os leitores do blog, para saber “Qual o prato português, melhor representa, Portugal?” Responderam à pergunta 80 leitores, que originaram este resultado:

1 - Cozido á Portuguesa
37 Votos (46%)

2 - Sardinhas Assadas
18 Votos (23%)

3 - Pastéis de Bacalhau
10 Votos (13%)

4 - Bacalhau Cozido
9 Votos (11%)

5 - Choco Frito
3 Votos (4%)

6 - Ameijôa Á Bulhão Pato
1 Votos (1%)

7 - Caldo Verde
1 Votos (1%)

8 - Outro
1 Votos (1%)

9 - Dobrada (Tripas)
1 Voto (1%)

O VENCEDOR
Cozido á Portuguesa

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Piodão - Viajar III


Piódão é sem duvida uma das mais bonitas aldeias de Portugal. Classificado como imóvel de interesse público a partir de 1978, é a freguesia portuguesa mais longínqua do concelho de Arganil, com 36,36 km² de área e 224 habitantes.

A aldeia, situa-se numa encosta da Serra do Açor. As habitações possuem as tradicionais paredes de xisto, tecto coberto com lajes e portas e janelas de madeira pintada de azul. O aspecto que a luz artificial lhe confere, durante a noite, conjugado pela disposição das casas fez com que recebesse a denominação de “Aldeia Presépio”.

Um excelente passeio de fim de semana, para quem gosta de conduzir, já que as estradas de acesso requerem quase um piloto...

quarta-feira, 28 de julho de 2010

FAMEL - Nostalgia XXI



A FAMEL foi das maiores empresas de motorizadas em Portugal. Produziu o que de melhor havia no sector das duas rodas e durante as décadas de 60, 70 e 80 ditou regras e bateu top's de vendas.

No inicio dos anos 90 e após a entrada de Portugal na UE, e com a forte concorrência internacional e a falta de capacidade dos seus gestores para se adaptarem ás investidas dos Nipónicos, Italianos e até Espanhóis, fomentou-se na empresa uma crise nunca antes sentida. Como se tal não bastasse, a Zundapp - fornecedora dos motores - também teve fortes problemas económicos que ditaram praticamente o fim da FAMEL.

A ajudar ao fecho da marca, esteve o Estado Português, que complicou a obtenção das licenças de condução para 50 cm3 e incentivou a Carta de condução de modelos com motor de 125 cm3. Foi a machadada final nas 50’s Portuguesas.

Em 2002 e depois de muitos processos em tribunal, a empresa acabou por declarar falência. Da FAMEL dependeram milhares de pessoas directa ou indirectamente, sendo por isso uma forte referência na história industrial desta região.

Lembram-se desta pérola da publicidade!?
Do tempo em que FAMEL significava: Forte, Aperfeiçoada, Mais kilometros, Elegante, Luxuosa.
Foda-se A Mota É Linda...


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terça-feira, 27 de julho de 2010

Abençoada cadeira...



Faz hoje 40 anos que António de Oliveira Salazar morreu, ficando para a história como o homem que liderou a ditadura mais longa da Europa. Depois da sua morte veio a revolução de Abril, a democracia, a Comunidade Económica Europeia, o rock dos anos 80, o multibanco e o cartão de crédito. E o ditador foi ficando para trás.

Apesar de tudo isto, Salazar sobrevive. Ainda há quem o defenda na praça pública sem qualquer embaraço. São "uma minoria", mas o certo é que fazem barulho suficiente para, à primeira oportunidade, ressuscitar a figura do ditador e transformá-lo numa vedeta pop capaz de vencer com larga maioria os concursos televisivos como o "Grande Português" do século XX.

Salazar, faz falta ao país!? Não.
Não quero, comer sopas de cavalo cansado.
Foi pena, a cadeira não se ter partido antes...


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segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sopas de cavalo cansado...


Segunda feira, inicio de uma semana infernal de trabalho, calor, incêndios e chuva (amanhã). Já me faltam as forças, acho que preciso de uma receita milagrosa para levantar o animo. Talvez umas sopas de cavalo cansado…

Cortam-se fatias de pão para uma terrina. Regam-se com vinho tinto. Depois de terem absorvido o vinho, deita-se-lhe um fio de azeite e açúcar por cima.
Podem ser acompanhadas, com sardinhas. (Também conhecidas por sopas de burro cansado. Consideradas alimento fortificante e uma gulodice.)

Receita obtida junto da Sra. D. Marília da Conceição Nogueira, Sarzedas, Castelo Branco e editada no livro "Sabores da Aldeia".


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sábado, 24 de julho de 2010

Monsanto - Viajar II



Ficou célebre quando, no final dos anos 30, foi eleita a mais portuguesa das aldeias nacionais. Mais de sete décadas passadas, Monsanto conserva muita da beleza de outrora. Labiríntico mas acolhedor, este é um lugar que vale realmente a pena conhecer. Monsanto (ou Monsanto da Beira) é uma freguesia portuguesa do concelho de Idanha-a-Nova.

É um lugar muito antigo, com registo de presença humana desde o Paleolítico, distingue-se, para além do seu passado histórico, pela população, pouco mais de uma centena de pessoas que persiste orgulhosamente em defender as tradições, em preservar a sua identidade.

Exibe-se, airosa, no alto da íngreme colina. Faz-se difícil, obrigando o visitante a uma subida esforçada, a primeira de muitas, para se deixar apreciar. Curva após curva, Monsanto vai-se revelando aos poucos, segura de que tem muito para oferecer…

Um excelente passeio de fim de semana, mas não recomendado a perguiçosos, pois subir o penhasco em que a aldeia se insere não é para fracos...


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sexta-feira, 23 de julho de 2010

Raynair II - Voar em Setembro por 3 €


De hoje até segunda-feira, podem comprar-se voos desde €3 seleccionados por toda a rede Ryanair para voar em Setembro. A este valor, por Portugal, há voos de Faro para Porto ou Madrid; do Porto para Faro, Bordéus, Carcassonne e St. Etienne-Lyon. O valor de €3 inclui já o check-in online obrigatório (A estes valores, é necessário somar €5/voo caso faça o pagamento com outro cartão que não um pré-pago Mastercard, único tipo de cartão que não paga taxa na Ryanair). Bagagem de porão também tem taxa).

Para além da campanha €3, a Ryanair promete voos desde €7 do Porto para Birmingham, Bristol, Girona (Barcelona), Lille, Madrid, Marselha MP2, Milão (Bergamo), Paris Beauvais, Tours | de Faro para Maastricht, Marselha MP2, Milão (Bergamo), Paris Beauvais.

Com preços destes, não há desculpa, para continuar a dizer: "Nunca, andei de avião"

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Já abriu, a época de caça ao Coelho!?



Tenho pena, que a época de caça ao Coelho, apenas abra oficialmente no mês de Setembro. Conheço um espécime de Coelho bravo, que só vai ao sítio com chumbo grosso...


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Cervejas Clok e Marina - Nostalgia XX

Quando está mais calor apetece uma cerveja, para matar a sede a meio da tarde. O que me faz recordar, antigas marcas de cerveja, que desapareceram ou quase.

Cerveja Clok

Até meados dos anos 80, em Portugal eram comercializadas algumas marcas de cerveja apelidadas de marcas regionais, embora fossem produzidas por uma das 2 grandes empresas de Cerveja do Pais, Unicer-Cufp e Central de Cervejas.

A Cerveja Clok era produzida em Santarém primeiro pela Copeja, depois pela Cufp, e era destinado em parte ao mercado Ribatejano, embora fosse possivel encontrar a Clok em algumas partes do pais, nomeadamente no Algarve onde chegou a ser produzida na fabrida de Loulé .

Em 1982 a Unicer abandona a marca Clok. Tenta relançar, a marca em 2004 produzindo novamente a Clok em Santarém mas sem o sucesso da cerveja Clok antiga.

Cerveja Marina

Produzida desde 1969 na fábrica Imperial em Loulé (a qual passou a chamar-se Unicer após a revolução de 25 de Abril de 1974), foi descontinuada no ano de 1982 depois da decisão de alargar a distribuição de outra cerveja da mesma fábrica a todo o país, a cerveja Cristal.
Em 2005 o grupo Sonae relança no mercado a cerveja Marina , fazendo dela a sua marca própria. O seu fabricante continua a ser a Unicer, o que a torna ainda mais uma cerveja de confiança.

Ainda se lembram!?

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Praia das Rocas - Viajar


É uma praia com vista para o pinhal. Em Castanheira de Pêra, vila envelhecida e despovoada, a pequena ribeira que a atravessa é, desde 2005, um fenómeno de massas impressionante. Praia das Rocas, assim se chama este case study que aos fins-de-semana regista a afluência de duas mil pessoas (pagantes), 90 por cento das quais exteriores ao concelho situado no extremo norte do distrito de Leiria.

As ondas artificiais que, à hora certa, animam e agitam durante uma dezena de minutos os dez mil metros quadrados da enorme piscina fluvial são o valor acrescentado de um amplo espaço onde a profundidade máxima chega a 1,90m.

Pode, ainda, desfrutar de um passeio em barco a remos ou em gaivota e pernoitar num dos veleiros atracados na marina, deixando-se embalar pelo suave balouçar da corrente fluvial, ou num dos 6 bungalows perfilados na margem da albufeira, com vista privilegiada sobre o enorme espelho de água.

Por momentos, até pensamos que estamos numa estância balnear no mediterrâneo...


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terça-feira, 20 de julho de 2010

Já bebia uma...



Desde que foi lançada em 1927, a marca foi vivendo inevitáveis relançamentos, reposicionamentos e mais recentemente extensões de gama que permitiram que hoje lidere o mercado das cervejas.

A distribuição nem sempre cobriu todo o território nacional. No princípio, a marca, produzida pela Unicer, estava apenas presente no Norte do país. Mas estudos de mercado da época indicavam que as zonas em que mais cerveja se consumia eram as faixas litorais e a sul de Coimbra.
Sendo assim, a Unicer cedo percebeu que, para alcançar a liderança, a presença em todo o país era uma opção fundamental. Super Bock está agora presente em 95% dos pontos de venda em Portugal.

Ainda para fechar em beleza as comemorações de data tão especial, Super Bock foi a primeira bebida portuguesa a editar um livro, no qual retracta toda a riqueza historial da marca. "Dois dedos de espuma", foi o título dado a um livro que mais não é do que uma cuidada homenagem a todos aqueles que ao longo de 75 anos fizeram de Super Bock uma marca de referência em Portugal.
Um destaque especial é dado ao consumidor.

Entre os factores que têm contribuído, ao longo dos anos, para o seu sucesso encontra-se a sua excelente qualidade, a adaptação ao paladar português,
a distribuição alargada, a análise constante das preferências e tendências dos consumidores e uma estratégia de comunicação coerente.

Super Bock é a única marca de cerveja com 23 medalhas consecutivas no concurso "Monde Selection de la Qualité".

Trabalhar para o Bronze...



Só tem férias em Setembro? Não se dá bem com as multidões que invadem as praias ao fim- -de-semana? Estas páginas são para si: em Lisboa e no Porto, aproveite a hora de almoço e trabalhe para o bronze.

Jardim de Belém
Avenida Brasília, Lisboa

Até pode ser previsível, mas apostamos que não tinha olhado para este jardim como mais do que um parque infantil gigante. Aqui até pode levar uma toalha e deitar-se ao sol durante uma hora. Perca a vergonha e dispa a camisa/top/blusa/t-shirt (com biquíni vestido, no caso delas, claro). Ninguém vai achar estranho.


Miradouro do Monte da Agulha
Penha de França, lisboa

Em plena Penha de França há uma espécie de oásis escondido. Sente-se na esplanada (não se dispa), de frente para o sol e vai ver que o tom pálido que ostenta desde Novembro desaparece num instante. Aproveite e coma uma tosta de presunto com queijo de cabra e tomate.


Parque Eduardo VII
Parque Eduardo VII, Lisboa

Cá em cima, junto à obra do Cargaleiro (sim, o falo em pedra), o sol bate impiedoso. Sente-se ou deite-se no muro e absorva toda a vitamina D que a sua hora de almoço lhe permitir. Com sorte, pode aparecer em todas as fotografias de férias de turistas felizes que por ali passeiam, em jeito de emplastro.


Jardim do Morro
Avenida da República, Vila Nova de Gaia

Sobranceiro ao Porto, o Jardim do Morro tem vários espaços ajardinados que são sempre uma boa opção para um bronze citadino. Pode muito bem levar a toalha e estender-se ao comprido para uma boa tarde de sol. Outra hipótese para desfrutar do sol é o miradouro panorâmico, com vista sobre o centro histórico da Invicta.


Junto ao rio
Rua da Cintura do Porto de Lisboa

Ao pé do Tejo está sempre sol. Claro que não queremos que se vá estender junto dos pescadores de água doce que competem à beira rio. Uma esplanada pode ser a solução. Os Meninos do Rio têm umas cadeiras baixinhas perfeitas para apanhar sol. É conveniente que chegue ao meio dia, para ter lugar para se sentar (virado para a água). E pode estar descansado que nem precisará de gastar dinheiro: o serviço é tão fraquinho que pode passar uma boa meia hora sem que os empregados reparem em si.


Aliados
Avenida dos Aliados, Porto

Pode parecer estranho, mas em dia de sol, a Avenida dos Aliados é uma boa opção para quem deseja trabalhar para o bronze no centro da cidade. Deitar-se no chão é capaz de ser mais complicado, uma vez que o granito não é das superfícies mais agradáveis, mas as inúmeras cadeiras que povoam o espaço, em especial junto ao espelho de água de Siza Vieira e Eduardo Souto Moura, garantem uma tranquilidade pouco comum no centro da cidade.


Jardim do Torel
Rua do Telhal, Lisboa

Se há coisa que o Torel tem, é sol. Pode estender-se na parte de cima, na relva, ou ir até à esplanada situada na parte de baixo. Se for rebelde, estenda-se no chão, onde puder e der menos nas vistas. É melhor levar tampões para os ouvidos porque no piso inferior à esplanada há uma escola primária e já se sabe que as crianças gostam de gritar nos intervalos.


Parque das Nações
Parque das Nações, Lisboa

Já aqui dissemos que junto ao rio há sempre sol. No Parque das Nações, para além de sol, há bancos e muros a perder de vista, mesmo junto à água. Leve uma toalha, estenda-a num banco e aproveite. Talvez deva evitar despir a camisa caso trabalhe ali na zona, não vá dar de caras com o seu chefe. Bronzear sim, situações embaraçosas, não.


Monte do Tadeu
Bonfim, Porto

É a zona alta da cidade do Porto. Apesar de ser um pequeno jardim, tem todo um potencial a não deixar escapar: para os mais preguiçosos é uma boa opção para apanhar aquele o sol que no Porto nem sempre gosta de aparecer.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Schwarz Lebensmittel-Sortimentsgroßhandlung



Já fez compras no Schwarz Lebensmittel-Sortimentsgroßhandlung? Provavelmente não. Mas foi com este singelo nome que esta cadeia de supermercados começou, nos anos 30, como pequeno negócio familiar de retalho.

Hoje o logótipo azul, vermelho e amarelo mais famoso do mundo (mais popular que as bandeiras de Andorra e Roménia) está perto de ter 8 mil lojas em 20 países diferentes. A Portugal chegou há 15 anos, abriu 13 lojas em simultâneo e desencadeou uma batalha sobre a maneira correcta de pronunciar um nome de quatro letras com apenas uma vogal.

O "Lídele", "Líde" ou "Líder" ou ainda o "Lido" oferece produtos baratos de marcas desconhecidas numa loja que mais parece um armazém. Os portugueses encararam a novidade com desconfiança mas cedo se renderam a acepipes como os cornichons da Freshona, a cerveja Fink Brau ou a cola Freeway.

Apesar da crescente popularidade, Lidl nunca foi sinónimo de sofisticação. Mas do corredor dos congelados surgiram fenómenos de culto, como a lasanha bolonhesa Alfredo (mais de 7 mil fãs no Facebook). E que dizer das romarias matinais aos portáteis Targa e da titânica relação qualidade/preço dos produtos de electrónica Silvercrest?

Com muita pena minha, não é uma cadeia de supermercados Made in Portugal...

Do tempo, em que era puto...



Recentemente, por causa de um post que escrevi em 11 de Abril de 2010, sobre a marca de sapatilhas Sanjo, recebi este simpático, e-mail:


E-MAIL RETIRADO A PEDIDO DO AUTOR

Tentarei ajudar da melhor forma que poder, foi a minha resposta.
Assim, agradeço, a todos os que possam ajudar nesta busca pelas sapatilhas da Sanjo originais e pela nossa história industrial, o favor de entrarem em contacto com este blog, através do nosso e-mail: polittikus@hotmail.com


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quinta-feira, 15 de julho de 2010

29ª Concentração Internacional de Motos.



É um clássico. O Vale das Almas, em Faro, recebe, a partir de hoje, mais de 20 mil motociclistas para a 29ª Concentração Internacional de Motos.

A concentração motard de Faro atrai aficionados de todo o Mundo, com os participantes a surgirem de países distantes como a Rússia, Polónia, Estados Unidos ou Brasil. A imagem de maus rapazes já lá vai. Em simultâneo com a concentração, decorre a campanha de segurança rodoviária destinada a sensibilizar os motociclistas para essas questões.

A inscrição custa €40, com direito a desfilar e assistir aos concertos. Há 20 mil t-shirts para distribuir a todos os que comprarem bilhete de ingresso para o recinto da concentração.


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quarta-feira, 14 de julho de 2010

Sabores da Aldeia - Carta Gastronómica das Aldeias do Xisto



"Broa, batata, feijão, couves e um bocado de carne de porco. Podia haver um segundo prato - era repetir o primeiro se tivesse sobrado. Ao Domingo tínhamos couves três vezes ao dia, uma chouriça quando era, às vezes uma sardinha. O azeite nunca falhou." Lucília da Conceição Carvalho, 92 anos, Casal de São Simão.

É um livro, elaborado pelas mãos de saberes antigos que se perdem na história de Portugal, e que chegam, até nós como gastronomia de elevada qualidade temperada com o sabor da tradição.

O livro "Sabores da Aldeia - Carta Gastronómica das Aldeias do Xisto" contém 153 receitas cedidas de viva voz pelos habitantes das Aldeias do Xisto e contextualizadas. Uma obra que nos "faz sonhar com o pão saído do forno a lenha, quente e a fumegar, partido com as duras mãos e saboreado com sofreguidão, comido com mel ou azeite..."

A sua publicação insere-se no projecto de requalificação da Rede das Aldeias do Xisto: 24 aldeias distribuídas por 14 Municípios do Pinhal Interior, na Região Centro de Portugal - um território de enorme beleza e infinitas possibilidades de lazer, com tradições ainda vivas ligadas à agricultura de subsistência e ao ciclo da vida comunitária.

RTP Anos 60 - Nostalgia XIX



Os genéricos, a publicidade, as vozes, as músicas e claro as interrupções. Tudo a preto e branco, com chuva e apenas em dois canais…


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terça-feira, 13 de julho de 2010

Há bolos e bebidas. Olá Fresquinho..



A Autoridade Marítima apreendeu cerca de 500 bolas de Berlim, quase todas com creme e sem estarem embaladas, o que podia constituir perigo para a saúde pública, adiantou fonte policial, acrescentando que esses bolos foram destruídos.

A Autoridade Marítima autuou ainda, 20 vendedores que não estavam licenciados para o negócio de venda de bolos, relógios, túnicas, carteiras, óculos e outros objetos nas praias de Albufeira, Silves e Portimão.


Por causa da ASAE, já não posso comer ovos caseiros, comprar as alfaces da horta do “ti Alfredo“, ou comer o chouriço caseiro da minha tia Gracinda. Também não posso comprar um gelado ao vendedor ambulante, porque podem derreter. Agora, também não posso comer uma bola de berlim na praia. Porquê!? Porque não estão embaladas…

Lisboa - No túnel do tempo



A revista brasileira "TAM Nas Nuvens" voou até Lisboa e elaborou um roteiro das mais encantadoras lojas da capital, que mantêm um charme de outros tempos. Publicado no número de Junho de 2010 que, mesmo a propósito, é uma edição vintage. "Em Lisboa, ainda é possível viver à moda antiga. Um roteiro pelos endereços mais tradicionais - e encantadores - da capital portuguesa, que estão mais na moda do que nunca.

Lisboa foi capaz de preservar intactas, como nenhuma outra capital europeia, tradições que atravessaram séculos. Ao mesmo tempo em que a cidade ganhou, nos últimos anos, hotéis-design, bares modernos e lojas hi-tech sem precedentes, ela olhou para trás - e gostou do que viu. Assim, o roteiro da TAM Nas Nuvens completa-se com a Conserveira de Lisboa, Chapelaria Azevedo Rua, a Caza das Vella Loreto, a Luvaria Ulisses, a Ourivesaria Sarmento, a Correaria Victorino de Souza, A Brasileira, O Nicola, a Leitaria Camponeza e as Retrosarias da Rua da Conceição. Lojas com alma e história, que não nos cansamos de redescobrir.
Sem elas, Lisboa não teria o mesmo encanto...


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segunda-feira, 12 de julho de 2010

Ovos - Nostalgia XVIII



Numa altura em que a ASAE não existia, o que era caseiro e não certificado é que era bom e não havía nada comparavél ás couves, batatas e ovos trazidos da santa terrinha, surgue uma campanha como esta...

Será que foi com ovos destes, que os espanhóis fizeram a Tortilla que ganhou o campeonato do mundo?


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sábado, 10 de julho de 2010

Grelhados. Gourmet



Fim de semana cheio de sol. Tempo de fazer, um grelhado com os amigos.
Apresentamos 5 receitas de 5 chefes de cozinha: Mafalda Pinto Leite, José Avillez, Luís Baena, Olivier e Maria de Lourdes Modesto

Grelhados. As receitas e os segredos para ser o rei do churrasco

Espetadas de frango
4 pessoas
• 1 iogurte natural
• 1 colher de chá de raspa de gengibre
• 2 colheres de sopa de coentros picados
• 6 peitos de frango, cortados em cubos de 2 de cm
• 250 g de pimentos Padrón
• 1 abacaxi pequeno, cortado em cubos de 2 cm
• 250 g de tomate-cereja
• 500 g de batatas bebé, cozinhadas até começarem a ficar moles
• Espetos de bambu, que estiveram de molho em água 20 minutos

Comece por fazer a marinada do frango. Misture o iogurte, gengibre e coentros num prato de cerâmica ou de pirex. Junte o frango e deixe marinar 30 minutos até um dia.
Passe o frango pelo espeto alternando com os pimentos Padrón e abacaxi. Faça outra espetada com frango, tomate- -cereja e batata.
Aqueça uma grelha e cozinhe as espetadas até ficarem douradas.

Mafalda Pinto Leite


Legumes grelhados com parmesão
4 pessoas
• 200 g de beringela
• 200 g de courgette
• 100 g de cogumelos portobello
• Azeite q. b.
• 1 dente de alho
• Raspa de limão
• Raspa de tangerina
• 1 raminho de tomilho
• 1 raminho de alecrim
• 50 g de lascas de parmesão
• Sal q. b.

Corte a beringela e a courgette em rodelas da mesma espessura e marque os dois lados numa grelha.
Numa frigideira, salteie os cogumelos às fatias com azeite e sal até perderem alguma água. Ponha tudo num tabuleiro com azeite, sal, alho, tomilho, alecrim, raspa de limão e tangerina. Leve ao forno a 100ºC 20 minutos. Sirva os legumes quentes ou frios com lascas de parmesão.

Chefe José Avillez


Dourada grelhada com breingela
1 pessoa
• 1 dourada
• 1/4 de beringela
• 1 rodela de cebola
• 25 ml azeite
• Sal q. b
• 1/2 dente de alho
• Sumo de limão q. b.
• Orégãos q. b.

Furar uma beringela com um palito de espetada de um lado ao outro. Pô-la a grelhar suavemente até ficar tostada por fora (como para fazer os pimentos assados).
Retirar a pele, reduzir a puré, acrescentar alho picado, orégãos e sumo de limão.
Grelhar a dourada sem a golpear. Temperar com sal e pimenta. Pôr rodelas finas de cebola a grelhar também.
No prato, dispor umas colheradas do puré de beringela e por cima as rodelas de cebola (dar-lhes o formato de um cone).
Retirar os lombos de dourada e, aproveitando a sua gordura, acrescentar só um pouco de ervas frescas picadas.

Chefe Luís Baena


Double Choleton
1 pessoa
• 1 bife de choleton de 600 g,
• Sal com ervas aromáticas (100 g de sal grosso, 1 colher café de tomilho, 100 g de manteiga, estragão, orégãos, salsa, tudo bem picado)
• Pimenta preta moída

Esfregue bem o preparado na carne e deixe 15 minutos.
Disponha o choleton no grelhador; cada lado deve ficar uns bons 10 minutos a grelhar. Corte em fatias e reserve. Pincele o bife com a manteiga e leve à salamandra para tostar.

Chefe Olivier


Espetada de Champignons
1 pessoa
• 4 cabeças de champignons médios
• 1 haste de alecrim
• 4 colheres de sopa de azeite
• Flor de sal
• Folhas de alecrim
• Pimenta-preta (partida)

Retire as folhas das hastes de alecrim e demolhe-as em água fria. Enfie os champignons nos pauzinhos de alecrim, sem os apertar. Disponha as espetadas num tabuleiro e regue-as com um fio de azeite, polvilhe com flor de sal e espalhe algumas folhas de alecrim. Disponha as espetadas numa grelha e ponha- -as sobre o lume forte de carvão já ardido. Quando os cogumelos estiveram bem grelhados, polvilhe com flor de sal e algumas folhas de alecrim cortadas. Na altura de servir, tempere as espetadas com um pouco de pimenta preta pisada.

Maria de Lourdes Modesto

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Made in Portugal. De boas ideias está o país cheio...



Em Portugal há ideias tão boas como em qualquer parte do mundo. Onde uns vêem desperdício, outros vêem moda. O que alguns acham piroso, outros transformam em tendências...

Tela Bags
Malas trendy e amigas do ambiente

Uma coisa é garantida: na Tela Bags não há duas malas iguais. A ideia surgiu em 2004, quando Lisboa se encheu de telas publicitárias do primeiro Rock in Rio, a par com o Europeu de futebol. Helena Pinto, economista de formação e professora de Gestão Financeira, viu nas telas uma oportunidade. "Achei o material fantástico e pensei: o que é que acontece a isto depois?" Investigou e descobriu o triste destino: lixo. E porque não aproveitá-las para fabricar malas? Assim foi. Além da equipa criativa de duas pessoas, a Tela Bags desafia designers para desenvolver a concepção das malas, que podem ir dos 50€ aos 129€.

Port-Art
Viva os santos, as sardinhas, as varinas e as rendas

São três meninas Teles: a Filipa, a Inês e a Guiomar. Duas irmãs e uma prima que decidiram unir esforços e recuperar os símbolos portugueses. Porque o que é nacional é bom. Mas, não só. A Port-Art começou com uma conversa de café no final de 2008: “A ideia é ir buscar os símbolos portugueses e renová-los, recuperar o património porque a geração mais nova tem uma identidade muito dispersa”, explicam. Mergulharam numa pesquisa de tudo quanto é português. Daí nasceram sacos com andorinhas, azulejos – alguns de desenho raro – motos Zundapp ou varinas, pins com imagens dos anos 50 da revista “Crónica Portuguesa” ou joalharia inspirada na renda de bilros.

Adegga
O vinho partilhado online

André Ribeirinho é o chamado cromo dos computadores. Formado em Engenharia Informática, criou o adegga.com com dois amigos para que a comunidade amante de vinhos pudesse partilhar conhecimentos e opiniões. À medida que os utilizadores iam aumentando, aperceberam-se de um problema: “O mesmo vinho tinha nomes diferentes e era mencionado de várias formas nas lojas, nos catálogos e no site”, explica. Para evitar confusões, criaram um código único para cada vinho, o AVIN, que está já a ser utilizado por 50 produtores portugueses, assim como em Espanha, França, Grécia e EUA. Tecnologias à parte, o site é um local de partilha de experiências vinícolas. Há pontuações para vinhos e conselhos sobre marcas. Uma vez por mês há o Twinelis, um encontro de utilizadores do site para provar e beber os vinhos. Uma rambóia...

António Azevedo
O Lego também serve para usar ao peito

Teve a ideia enquanto mexia nos Legos com que brincava quando era pequeno. Depois de proibir os pais de deitar fora as peças coloridas que deixou para trás, começou a brincar com elas e, quando deu por isso, tinha feito uma pregadeira. António Azevedo, é o responsável pela febre dos galos de Barcelos pintados à mão de forma alternativa (com bandeiras ou Santos Antónios), é também um dos responsáveis pela criação da Feira da Ladra Alternativa, que acontece de dois em dois meses no Largo do Salvador, em Alfama.

PS- A menina da foto é Ucraniana, o Biquini foi feito na china e a t-shirt em Macau, a bola foi fabricada no Afeganistão. O que é nacional é bom. Este é o estado do nosso país...

terça-feira, 6 de julho de 2010

Cornetto (publicidade) - Nostalgia XVII

Não quebrou os maiores recordes, mas o calor chegou em força. Os termómetros subiram ontem acima dos 40 graus Celsius em vários pontos do país e vão continuar lá no alto pelo menos até amanhã.
Este calor, faz-me lembrar o gelado, mais vendido no Mundo e em Portugal...

1974


1980


1986


2005



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segunda-feira, 5 de julho de 2010

Wine Bars



Salazar dizia, que "beber vinho é dar de comer a um milhão de portugueses".
Há quem diga que um copo de vinho por dia é o elixir para uma vida longa. Descobri os melhores bares e garrafeiras em Lisboa, convido-os a experimentá-los:

Alfaia
A fadista Mariza é habitué da garrafeira Alfaia, no Bairro Alto.
Quando em 2003 abriu o pequeno espaço na Rua do Diário de Notícias, a ideia era criar uma sala para os clientes que esperavam por mesa no restaurante Alfaia, do outro lado da rua. Nunca se imaginou que a garrafeira se tornasse um local de peregrinação turística e, segundo um guia americano, um dos melhores sítios para beber vinho na Europa. Os copos variam entre os 3 e os 6 euros.
Rua do Diário de Notícias, 125. De 2.ª a 6.ª das 14h à 1h; sábado e domingo das 16h à 1h

Bairrus Bodega
Andreia e a amiga Natália chegaram ao Bairro Alto há dois anos e todos achavam que eram loucas por abrir um bar que não servia cerveja ou caipirinhas. "Só temos vinhos e licores tradicionais, como o de alfarroba ou de caroço de nêspera", conta Andreia. Mesmo sem cerveja, conseguiram conquistar o público jovem do Bairro Alto, que às sextas e sábados enche a rua de copo na mão. Sugestão: sangria tinta de espumante a 1,5 euros o copo (só há à sexta e sábado).
Rua da Barroca, 3, Lisboa. De 3.ª a 5.ª das 19h às 2h; sexta e sábado das 19h às 3h

Clara Chiado
António Clara, antigo proprietário do restaurante Clara, no Campo dos Mártires da Pátria, abriu há 8 meses um wine bar num edifício pombalino no Chiado. No rés-do-chão, o espaço funciona como loja gourmet e bar de vinhos e petiscos e no andar de cima como restaurante onde uma refeição ronda os 30 euros. Os clientes podem escolher nas prateleiras o vinho que querem levar para a mesa e acompanhá-lo com ovos mexidos com morcela (5 euros) ou um prato de queijos (10 euros). Sugestão: vinho branco Sottal, a 4 euros o copo.
Largo Rafael Bordalo Pinheiro, 27, Lisboa. De 2.ª a sábado das 10h às 00h

Miradouro de S. Pedro de Alcântara
O quiosque do patamar inferior do miradouro de São Pedro de Alcântara é a prova de que a vista ajuda a valoriza um vinho. E de que maneira... Em 2009, funcionava exclusivamente como wine bar, mas tudo mudou com a chegada dos famosos cachorros quentes de Cascais. Mesmo assim, vale a pena lá passar ao fim-da-tarde para um copo de vinho depois do trabalho. Sugestão: vinho tinto Burmester, a 3 euros o copo.
Miradouro de São Pedro de Alcântara, Lisboa. De 2.ª a 5.ª, das 12h às 00h; 6.ª e sábado das 12h às 2h; domingo das 12h às 21h

Artis
tis, também conhecido como Bartis, foi desde os anos 80 um dos bares de jazz mais conhecidos do Bairro Alto. Muitos noctívagos ficaram inconsoláveis quando o bar fechou portas e reabriu com nova gerência em Dezembro do ano passado. Os instrumentos e posters na parede continuam lá, assim como a receita da famosa tosta de frango. O que mudou mesmo foi a carta. Flávio Fernandes, o gerente do novo wine bar Artis - "que continua a ter jazz" - aposta em "petiscos e vinhos portugueses, principalmente de pequenos produtores vinícolas". A lista é extensa e um copo pode custar entre os 3,5 e os 9 euros.
Rua do Diário de Notícias, 95, Lisboa. De 2.ª a 5.ª, das 12h às 00h; 6.ª e sábado das 12h às 2h; domingo das 12h às 21h

Chafariz do Vinho
Chafariz do Vinho fica situado num sítio improvável: dentro da Mãe d'Água, perto da Praça da Alegria. Tal como o nome indica, é um dos chafarizes obrigatórios da cidade para beber um copo de vinho (que custam de 2,5 euros para cima). Na carta há vinhos chilenos, franceses e italianos que mudam de 15 em 15 dias, ou não fosse um dos sócios o jornalista e especialista em vinhos João Paulo Martins.
Rua da Mãe d'Água à Praça da Alegria, Lisboa. De 3.ª a domingo das 18h às 22h

domingo, 4 de julho de 2010

Ovos Moles



Ingredientes:
8 gemas de ovos
300 g de açúcar
60 g de farinha de arroz

Confecção:
Leva-se o açúcar ao lume com um copo de água e deixa-se ferver até fazer ponto de espadana (117º C).
Entretanto, dissolve-se a farinha de arroz em 1,5 dl de água fria. Adiciona-se o açúcar a esta solução e leva-se a mistura a cozer durante 5 minutos.
Retira-se a mistura do lume, deixa-se arrefecer um pouco e junta-se uma pequena porção deste preparado morno às gemas. Misturam-se os dois elementos e leva-se tudo novamente ao lume para cozer as gemas e engrossar, até os ovos-moles terem a espessura desejada.
Servem para rechear moldes de hóstia ou encher barricas de madeira.

Os ovos-moles de Aveiro há muito que são a imagem de marca da cidade da ria e, agora, passaram a ser também o primeiro produto de doçaria a ser certificado em Portugal

sábado, 3 de julho de 2010

Histórias da Gastronomia Portuguesa



Em 1961 surge o primeiro levantamento das receitas tradicionais portuguesas, organizado por Maria de Lurdes Modesto. Mesmo assim ficou no ar a origem de muitos pratos tradicionais da nossa cozinha.

O bacalhau à Brás, por exemplo. Ninguém sabe quem é o Brás.
As tripas à moda do Porto: há duas teorias, não se sabe qual a verdadeira. Foi em Ceuta ou com o Mestre de Avis?
A chanfana, de que região vem? E o que é? Sabe-se que no século XVIII era outra coisa.

Alguns pratos tradicionais, receberam o nome de seus criadores. Este é o caso do bacalhau à Gomes de Sá, tradicional receita portuguesa, da autoria de José Luís Gomes de Sá, falecido em 1926, e na época cozinheiro do Restaurante Lisbonense, no Porto, lugar em que criou a receita.

Outro exemplo é o Bacalhau à Zé do Pipo, criado por um cozinheiro de nome José Valentim no seu restaurante no Porto, mas com a alcunha de Zé do Pipo, nome que deu ao seu restaurante e ao seu prato de bacalhau.

Outros pratos, são dedicatórias dos seus criadores a alguém, como as amêijoas à Bulhão Pato, que frequentava um restaurante da Rua da Bela da Rainha (actualmente Rua da Prata), mais precisamente o "Estrela de Ouro", onde o cozinheiro da casa, aproveitou para homenagear o escritor, enquanto bom apreciador deste prato.

A criação da francesinha por exemplo, é uma criação de Daniel David Silva, empregado do Restaurante A Regaleira na década de 1950. Tendo trabalhado em França, Daniel Silva criou a francesinha com base na tosta francesa, ou croque-monsieur, e daí o nome.

Outras encontram origem no folclore, como a conhecida história da sopa da pedra, onde um frade se proponha a fazer uma sopa apenas com uma pedra e só depois foi acrescentando o resto dos ingredientes, até chegar á verdadeira sopa.

A história da nossa gastronomia é rica, se conhecerem algumas histórias, por favor partilhem connosco…


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O DVD não matou o cinema. Pelo menos, o drive-in


Puxe uma cadeira ou sente-se no chão. Se é daqueles que gostam de pipocas quando vão ao cinema, nalguns sítios vai poder acompanhar a sessão com petiscos ou cervejas. Esqueça o sofá e os DVD. Em terraços, esplanadas ou jardins, para as noites amenas que se aproximam, aqui ficam, ciclos de cinema debaixo das estrelas.

Cinemateca A Esplanada dos 39 Degraus da Cinemateca
Para este mês, a proposta é uma viagem de "regresso ao futuro" pelos grandes filmes de 1980. O ciclo de cinema na esplanada recua às histórias desoladas da bolsa e às fantasias extraterrestres. "Rockys, "Rambos" e "Aliens", claro, não vão faltar.

Cineconchas
Noites que se esperam quentes, Parque das Conchas, em Lisboa, 12 fitas e nem vai ter de pagar para ver - a entrada é livre. A terceira edição do Cineconchas oferece durante o mês de Julho, às quintas, sextas e sábados, às 21h45, a possibilidade de ver ao ar livre "Amadeus" de Milos Forman, "Invictus" de Clint Eastwood ou "Vertigo" de Alfred Hitchcock.

Inatel
A 9.a edição da Festa do Cinema, em Lisboa, tem oferta cinematográfica a dobrar: na tela gigante, os grandes êxitos do cinema mais recente; noutro ecrã, sessões de cinema independente, programadas pela Zero em Comportamento, organizadora do Indie Lisboa. No final, às sextas e sábados, ainda pode assistir a DJ e VJ sessions.

Gulbenkian
Até dia 10 de Julho, no anfiteatro ao ar livre da fundação, em Lisboa, sempre às 22h00, terá oportunidade de assistir a "Soy Cuba - O Mamute Siberiano" ou "Trilogia das Novas Famílias", série de documentários de Isabel Noronha, em Moçambique.

Cinalfama
Existe vida no Largo de São Miguel, em Lisboa, além dos Santos Populares, sardinhas e arraiais. O CinAlfama, núcleo de cinema deste bairro lisboeta, apresenta "Uma Família à Beira de Um Ataque de Nervos", a 16 de Julho, e "The Cove" ("A Enseada"), a 23.

Cinema jardim-valongo
Centro Cultural de Alfena ou Parque da Cidade de Valongo. Aqui poderá ver "De Paris com Amor" ou "Como Treinares o Teu Dragão".

Cine-esplanada em famalicão
No palco exterior do Centro de Estudos, todas as sextas deste mês, um ecrã gigante transmite alguns êxitos como "2012" ou "Lua Nova".


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sexta-feira, 2 de julho de 2010

Gasolina mal precisa, oficina nem falar - Nostalgia XVI



Numa época, em que o preço dos combustíveis anda pelos píncaros da chulice das gasolineiras, o zé povinho (eu), procura carros com baixos consumos e assistência barata. O que me faz recordar, um dos anúncios televisivos, da minha infância…


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